Justiça

Organização Social que assumiu o hospital de Lábrea e quer assumir o 28 de Agosto, que foi contratada pelo Governo do Amazonas, foi criada para lavagem de dinheiro, segundo o Supremo Tribunal Federal

O início da investigação se deu com o compartilhamento de parte do acervo probatório da Operação Calvário (1ª fase), que apurou fatos ligados à Cruz Vermelha do Brasil – Filial do Rio Grande do Sul (CVB/RS) e IPCEP – INSTITUTO DE PSICOLOGIA CLÍNICA EDUCACIONAL E PROFISSIONAL, Organizações Sociais (OSs) que foram utilizadas, em tese, pelo denunciado Daniel Gomes da Silva como instrumento para a estruturação de verdadeiras organizações criminosas (ORCRIMs) em diversos Estados da Federação, como “modelo de negócio” para a captação ilegal de dinheiro.

Segundo a denúncia, na área da saúde, o MPE identificou que houve uma opção pela internalização das aludidas organizações sociais (OSs), com o fito de azeitar massivos desvios de recursos, graças à aderência subjetiva de “agentes econômicos”; enquanto na educação se observou a inexigibilidade, com o único propósito de alavancar a captação de recursos ilícitos e, posteriormente, com a estabilização dos contratos de gestão na primeira das áreas citadas (saúde) estas parceiras foram, igualmente, implementadas sob a batuta da última pasta (educação). Tais recursos tinham finalidade (s) definida (s): a (i) estabilização financeira e longa permanência dos integrantes do grupo criminoso, na Administração Pública do Estado (captura do Poder), aliado, por óbvio, com o (ii) enriquecimento ilícito de todos os seus integrantes (grupo público, em sentido amplo, e empresarial).

A introdução acima relata a decisão em relação a Organização Social contratada pelo Governo do Amazonas para gerir o Hospital estadual em Lábrea e futuramente o Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, em Manaus.

Em Lábrea, o governo contratou os serviços por mais de R$ 42 milhões e ainda deu uma entrada no valor de R$ 11 milhões para a Organização Social gerir o hospital do interior. Enquanto Wilson Lima investe milhões em uma empresa criada para lavagem de dinheiro, os empresários que prestam serviços para a saúde pública do Amazonas estão há 8 meses sem receber.

São OITO MESES que funcionários não recebem seus pagamentos, oito meses de alugueis atrasados, juros em dividas, oito meses que o povo amazonense sofre com a falta de equipes médicas nos hospitais, medicamentos de qualidade, infraestrutura adequada. O governo retira do dinheiro PÚBLICO R$ 11 milhões para uma empresa que é pura lavagem de dinheiro.

O deputado Wilker Barreto decidiu usar a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) para cobrar esclarecimentos do governo referente a contratação milionária, ouça o áudio:

Veja abaixo todas os crimes envolvendo a Organização Social contratada pelo governo do Amazonas:

De 2021 até 2018, a OSs (Organização Social) teve acesso a mais de R$ 1,7 bilhão em recursos públicos para gestão de unidades de saúde de quatro estados brasileiros. Apenas na Paraíba, foi um rombo de R$ 18 milhões.

Na Paraíba, a organização que teve contratos de gestão nos hospitais Metropolitano e Geral de Mamanguape, deu um prejuízo de R$ 18 milhões na gestão do hospital.

Essa reportagem vem deixar sua total indignação com a atual gestão no Governo do Amazonas. Já não basta o total descaso com os empresários locais, funcionários da saúde e com a própria população, agora o governo contrata uma OSs que é pura lavagem de dinheiro, que só é usada para desviar os recursos que deveriam ser usados na saúde pública para outros fins próprios.

Questionamos os órgãos que permitiram essa contratação, será que nenhum fiscal foi capaz de pesquisar o histórico da OSs? Esperamos que os responsáveis possam fazer algo e que os envolvidos nesse desvio milionários sejam punidos.

A população do estado SOFRE, os empresários não sabem mais de onde tirar recursos para ajudar os funcionários e suprir os medicamentos nos hospitais. TUDO VAI PARAR POR FALTA DE RESPONSABILIDADE DO GOVERNO COM A POPULAÇÃO! MAIS UMA VEZ A ATUAL GESTÃO PREFERE DESVIAR VERBAS PÚBLICAS DA SAÚDE PARA SATISFAZER O EGO PRÓPRIO.

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