Urgente! Intervenção na SEAGA por execução de serviços ilegais: empresa que recebia R$ 7.200.000,00 é desligada e substituída por outra que recebe R$ 10.200.000,00 e que faz quarteirização
Inacreditável e inadmissível! Mais uma vez essa reportagem recebeu denúncias sobre falcatruas dentro das secretarias públicas do Amazonas. Dessa vez, a Secretaria Executiva Adjunta de Gestão Administrativa (SEAGA) estaria envolvida em crimes de favorecimento de contratação de empresas que prestam serviços para os hospitais públicos do Amazonas.
Em relato, representantes das empresas denunciantes contaram a nossa reportagem que tiveram seus contratos desligados com a SEAGA sem muitas explicações.
RELATOS
O caso deu início quando a Secretária Executiva Adjunta de Gestão Administrativa (SEAGA), Andreia Karen Bessa Loureiro do Nascimento, enviou um e-mail a empresa denunciante informando o desligamento imediato, vale ressaltar que o e-mail foi encaminhado no domingo, 4 de fevereiro de 2024 as 13h30min, solicitando a retirada de todos os aparelhos e médicos das unidades na segunda-feira (5). O aviso foi enviado pela conta da secretária Andreia Karen.
Na mesma semana, a segunda empresa denunciante foi desligada e pelo menos motivo “não interesse em renovar a prestação de serviços”.
Em nenhum momento, o setor jurídico da SES (Secretaria de Saúde) entrou em contato com as empresas, agindo o SEAGA de forma independente, sendo assim, a retirada foi uma total decisão da secretária Andreia.
Os representes das empresas lesadas ainda informaram que o e-mail para o qual Andreia mandou o aviso estava com problemas, logo, eles não conseguiram recorrer da decisão a tempo já que no outro dia precisariam retirar todos os equipamentos e equipes das unidades de saúde.
As empresas denunciantes relataram ainda que haviam ganhou a disputa de preços para atuar dentro dos hospitais, tudo estava documentado, inclusive uma das denunciantes ganhou para prestar serviços por 6 meses no valor de R$ 1.200.000,00 milhões mensais, após os seis primeiros meses o contrato virou indenizatório, sendo assim, a empresa só poderia ser substituída por outra que apresentasse o valor igual ou inferior, todavia não foi assim que se sucedeu.
NOVO CONTRATO MILIONÁRIO
Após o desligamento inesperado, a secretária Andreia firmou contrato com a empresa IGOAM, o valor do contrato foi de R$ 1.700.000,00 mensais, totalizando R$ 500 mil a mais em comparação ao contrato desligado com a denunciante.
Fora o aumento no valor do contrato, ainda houve quarteirização por parte da IGOAM que decidiu dividir os serviços, que deveriam ser executados por ela, com a empresa ALS.
Ficando nítida a cobertura dada à IGOAM pela empresa ALS, pois, após o processo finalizar, as mesmas dividiram o objeto a ser executado.
A IGOAM ficou responsável para atuar nos hospitais: Maternidade Ana Braga, Instituto da Mulher Dona Lindú e Alvorada.
Já a ALS ficou com as unidades: Maternidade Dona Nazira Daou, SPA do GALILEIA, Hospital e Maternidade Chapot Prévost e Maternidade Estadual Balbina Mestrinho.
Relembrando que a ALS já foi denunciada por essa reportagem por atuar na saúde pública de forma irregular. A ALS é dos empresários Dr. André Escariote e Keginaldo Porfírio.
Reveja a reportagem clicando aqui.
Agora eles estão envolvidos em um suposto favorecimento da senhora secretária Andreia Karen com superfaturação de contratos, o que configura CRIME.
Vale lembrar que o próprio secretário da SES (Secretaria de Saúde) Anor Samad, havia publicado a portaria no qual configura ilegal uma empresa indenizatória ser substituída por outra que cobre um valor maior para prestar os mesmos serviços.
Será que a secretária Andreia Karen não percebe que isso é crime? Nítido favorecimento e elevação de valor na licitação.
Sra. Andreia corre o risco de ser presa assumindo para si toda essa responsabilidade, cometendo favorecimento ilícito, uma corrupção enorme vem acontecendo dentro da SEAGA.
Onde estão os órgãos fiscalizadores? Uma nova Maus Caminhos está sendo montada e mais uma vez a saúde pública do Amazonas será extremamente prejudicada.
NOVIDADE
Nesta quarta-feira (28), essa reportagem irá expor mais uma ação criminosa envolvendo os responsáveis pela Saúde Pública do AM. O caso envolve o Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado.
Há cinco anos, uma empresa ganhou o certame licitatório para assumir o comando da radiologia da unidade, porém, a empresa em questão NUNCA ASSUMIU por falta da assinatura da secretária Andreia Karen. Desde então, a empresa vem lutando na Justiça para exigir seus direitos, já que venceu de forma honesta a licitação e nunca pode assumir o cargo.
A empresa decidiu lutar na Justiça solicitando uma indenização de R$ 42 milhões por perdas e danos morais já que a própria Andreia não respeita nenhuma ordem judicial. O setor de combate a corrupção está investigando o caso. Amanhã mais informações sobre o caso serão expostas.