Polícia

Mulher é suspeita de vender o filho para comprar drogas e viajar pra praia

A Polícia Civil investiga se uma moradora de Belo Horizonte tentou vender o filho, uma criança de 3 anos, para conseguir dinheiro para comprar drogas e viajar para a praia. As informações são do R7

Felipe Carvalho, pai do garoto, conta que a ex-companheira esteve na casa dele há dois meses para buscar o filho. A mulher iria passar o fim de semana com a criança que estava com o pai, mas ela não devolveu o garoto e não foi mais vista.

Segundo as informações recebidas por Carvalho, a mulher está em uma praia e não fez contato com parentes.

— Ela sumiu. Não tenho notícias há quase três meses. Mandávamos mensagem e ninguém tinha resposta.

Há aproximadamente 15 dias, um suposto namorado da mãe da criança enviou uma mensagem para a avó do menino relatando que a mulher teria vendido a criança.

“A filha da senhora doou [o menino] em troca de dinheiro. É por isto que ela está viajando, dando dinheiro para um e outro. Sabe por quê? Por causa de cocaína”, disse o homem em um áudio.

Após o pai do menino registrar um boletim de ocorrência sobre o caso, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a denúncia e o menino foi localizado. A corporação não informou onde o garoto estava. Segundo o delegado Diego Lopes, agora, os agentes aguardam decisão judicial para saber com quem o menino ficará.

O delegado conta, ainda, que os investigadores descobriram que a mãe tem mais duas crianças que foram deixadas com outras famílias.

— Uma das famílias, inclusive, já pleiteia na Justiça a guarda de uma dessas crianças. A outra está em situação semelhante àquilo que é chamado de doação “à brasileira”, em que as famílias encontram crianças necessitadas e muitas vezes tentam ajudar e acabam acolhendo, sem procurar os órgãos oficiais.

Por enquanto, a polícia investiga se houve, de fato, a venda das crianças ou se houve abandono por parte da mãe. A suspeita ainda não foi ouvida. Ela deve ser convocada nos próximos dias para prestar depoimento. A reportagem não conseguiu contato com a defesa da investigada.

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