Comércio do Amazonas tem tombo recorde nas vendas durante a pandemia
As vendas no comércio do Amazonas em janeiro despencaram -29, 7%, o maior tombo mensal de toda a série histórica da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), provocado pelo agravamento da pandemia. Na comparação com o mesmo mês de 2020, houve queda de -24,3%, já a receita nominal do varejo também registrou queda expressiva de -25,5%.
De acordo com o IBGE, o resultado negativo do Amazonas no primeiro mês do ano é reflexo das medidas de restrição aplicadas no comércio do Estado para conter a pandemia da Covid-19, que passava por momento crítico, no Estado, em janeiro. No Brasil como um todo, a situação era diferente, e o volume de vendas do comércio varejista ficou estável em janeiro, na comparação com dezembro de 2020, variando em -0,2%.
Já o varejo ampliado no Amazonas, que inclui automóveis, peças e material de construção, teve queda de 33,9% em relação a dezembro de 2020. O volume de vendas no comércio ampliado caiu 32,2% em janeiro de 2021, frente a dezembro de 2020. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a queda foi de 17,2%.
Topo da queda
A variação percentual, que compara o volume de vendas do mês atual com o mês anterior, de -29,7%, obtida em janeiro colocou o comércio varejista do Amazonas na última posição entre os outros Estados. Os piores desempenhos, depois do Amazonas foram os de Rondônia, com -9,1% e Ceará, com -4,9%. E os melhores foram os de Minas Gerais, com 8,3%, Tocantins, com 3,7% e Acre, com 1,1%.
Segundo o IBGE, a variação percentual acumulada no ano, que compara o volume de vendas do período atual com o mesmo período do ano anterior, de -24,3% obtida em janeiro, colocou o comércio do Estado na última posição entre as outras Unidades da Federação. Depois do Amazonas, os piores resultados foram os e Rondônia, com -8,6% e Distrito Federal, com -8,3%. E os melhores desempenhos, os do Amapá, com 17,7%, Minas Gerais, com 11,9% e Pará, com alta de 9,8%.
Fonte: D24am