Polícia

PRESO POR ESTUPRO DE VULNERÁVEL: criminoso conheceu a vítima na igreja

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), prendeu, na segunda-feira (16), um homem, 64, investigado por armazenamento de material pornográfico infantil, exploração sexual e estupro de vulnerável contra uma adolescente de 12 anos. A prisão ocorreu no ramal do Açutuba.

Durante coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira (17), a delegada Juliana Tuma, titular da Depca, esclareceu que as investigações começaram em setembro deste ano, após o recebimento de uma denúncia do Conselho Tutelar. No decorrer dos trabalhos investigativos, a equipe de investigação constatou que o homem conheceu a vítima na igreja, quando ela tinha 10 anos.

“Após descobrir que estava sendo procurado, o indivíduo foi para lugar incerto e decidimos representar pela prisão preventiva dele e pelo mandado de busca e apreensão domiciliar. Em certo momento da investigação, identificamos que ele estava no ramal do Açutuba, recebendo apoio de outras pessoas para se esconder”, esclareceu a delegada.

Segundo a delegada, a equipe policial foi ao local e, quando percebeu a presença dos policiais civis, quebrou o próprio aparelho celular e tentou fugir.

“Em interrogatório, o autor admitiu que fazia fotos da adolescente e por isso danificou o celular, mas nega o estupro de vulnerável, o que não coincide com os fatos e com as imagens já juntadas aos autos, as quais ele aparece nitidamente”, contou a delegada.

De acordo com a delegada, em escuta especializada, a vítima confirmou que ele praticava os crimes na própria residência, onde ele tocava nas partes íntimas dela e alegava que fazia o mesmo com outras meninas.

“A adolescente disse, ainda, que o homem a forçava a manter relações sexuais e, caso ela se negasse, ele dizia que contaria para outras pessoas. Coagida e envergonhada, ela acabava cedendo”, disse a delegada.

Procedimentos

O homem responderá por armazenamento de material pornográfico infantil, exploração sexual e estupro de vulnerável e ficará à disposição do Poder Judiciário.

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