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Parte de staff de Bolsonaro na Argentina é por conta do Planalto

Casa Civil autoriza viagem à Argentina de assessores de Bolsonaro, custeados pela União, para a posse de Javier Milei.

O Palácio do Planalto financiará parte da equipe de assessores que acompanhará Jair Bolsonaro durante sua viagem a Buenos Aires para a posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei.

Na última sexta-feira (24/11), a Casa Civil deu autorização para a viagem de dois assessores, aos quais Bolsonaro tem direito como ex-presidente da República, com as despesas sendo cobertas pela União.

Os servidores foram autorizados a acompanhar Bolsonaro entre os dias 7 e 11 de dezembro, período que inclui a posse de Milei na Casa Rosada, marcada para 10 de dezembro.

Conforme destacado anteriormente, Bolsonaro planeja viajar a Buenos Aires com uma extensa comitiva de parlamentares e governadores aliados, incluindo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo,

Todos os ex-presidentes da República têm direito a até oito servidores comissionados, englobando motoristas, seguranças e assessores, com os salários e despesas de viagens custeados pela União.

Por outro lado, o presidente Lula decidiu não comparecer à posse de Milei, mas pretende enviar um representante, ainda não escolhido.

Dois nomes em consideração são o vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e o chanceler Mauro Vieira.

Uma terceira opção sendo estudada é designar apenas o embaixador do Brasil na Argentina, Julio Bitelli, para representar o governo na posse de Milei.

Nesse cenário, o Palácio do Planalto estaria expressando um alto grau de desconforto com o presidente eleito, que durante a campanha chamou Lula de “corrupto”.

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