Política

Menezes afirma que classe política do AM não têm visão estratégica e afirma que riqueza do Estado está no interior

O pré-candidato foi o último participante da rodada de conversa promovida pela rádio Viva antes do início oficial da campanha_

“A nossa classe política do Amazonas não tem visão estratégica e não soube tirar o proveito de nossas potencialidades. Você observa isso nos últimos 40 anos. E o nosso interior ficou esquecido. Temos que fazer o resgate dessas potencialidades”, disparou o pré-candidato ao Senado pelo Partido Liberal (PL), coronel Alfredo Menezes, durante entrevista à rádio Viva FM, ocorrida nesta sexta-feira. Menezes foi o último pré-candidato ao Senado a participar da rodada de conversa promovido pela rádio antes do início oficial da campanha.

Na entrevista, coronel criticou seus oponentes que já estiveram no Senado ou foram ex-governadores e nada fizeram para mudar a realidade do Estado que depende exclusivamente de um único modelo econômico que é o Polo Industrial de Manaus (PIM) criado pelos militares. Na ocasião, ele questionou aos apresentadores onde está a riqueza do Amazonas.  

“São Paulo é um estado forte por causa da capital? Não. Por causa do interior. Nosso vizinho, o Pará, tem uma economia pujante, similar a nossa, e onde está a riqueza? No interior. E o interior do nosso Amazonas? Está pobre e miserável. Nós somos ricos, mas ricos pisando na pobreza”, criticou o coronel, afirmando que durante as viagens ao interior tem conversado com as pessoas e afirmando que este ano a população tem que apoiar candidatos comprometidos em construir novos modelos econômicos complementares, como o turismo que já é nossa vocação natural. 

“No setor primário, por exemplo, o atual governo estadual deu uma reaquecida. Mas é inadmissível que 90% do tambaqui consumido em Manaus tenha que ser importando de Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR). Temos que criar vergonha na cara e cobrar dos nossos políticos de todos os níveis algo concreto”, comentou.

Menezes reafirmou seu compromisso em defender as pautas do Estado, alinhar junto ao governo federal ações e projetos que possam trazer novas matrizes econômicas para o estado, assim como defender a construção de um polo naval, petroquímico e siderúrgico complementar ao polo já existente no Estado. 

“Porque o Polo Industrial de São Paulo é forte? porque há vários outros polos que se complementam e porque nunca foi feito o mesmo no Amazonas? Esses políticos que estão aí estão preocupados exclusivamente com a manutenção do seu poder e não com o bem da população. Essas são pautas estratégicas que nós temos como defender no Senado. E esses senadores e ex-senadores que estão aí nunca conseguiram destravar e não vai ser agora que irão”, finalizou.

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