Internacional

EUA alertou sobre ameaça de violência provocada por “extremistas”

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos alertou nesta quarta-feira (27) para a ameaça de “extremistas com motivações ideológicas” que “continuam a se mobilizar para incitar ou cometer violência” após a posse do presidente Joe Biden.

Órgão que monitora atividades terroristas nos EUA diz que grupos que ainda se opõem à autoridade de Joe Biden como presidente dos EUA ‘continuam a se mobilizar para incitar ou cometer violência’.

O alerta foi incluído no boletim do Sistema Nacional de Aconselhamento contra o Terrorismo, que monitora atividades terroristas nos EUA. O aviso sobre “ameaças elevadas no país” fica em vigor até 30 de abril.

“Informações apontam que alguns extremistas com motivações ideológicas que se opõem ao exercício da autoridade governamental e da transição presidente, assim como outros ressentimentos potencializadao por narrativas falsas, podem continuar a mobilizar a incitar ou cometer violência”, diz o alerta do governo americano.

“Escolha maneiras não violentas de fazer sua voz ser ouvida e apoie amigos e familiares a fazerem o mesmo. Comunidades são mais fortes quando não estão divididas: fortaleça sua comunidade se posicionando contra a violência”, aconselha o comunicado.Há três semanas, um grupo de extremistas apoiadores do ex-presidente Donald Trump invadiu o Capitólio no momento em que os congressistas oficializavam a vitória de Biden nas eleições de 2020 — último protocolo antes da posse. Cinco pessoas morreram na violência, incluindo um policial e uma manifestante que acabou baleada.

Trump foi acusado de ter incitado seus apoiadores à violência, e sofreu um processo de impeachment na Câmara dias antes de deixar o cargo. O processo seguiu para o Senado, que votará a cassação do republicano — mesmo com ele já fora da Casa Branca, em um movimento que pode retirá-lo do páreo para próximas eleições.

Embora a invasão tenha sido amplamente condenada, inclusive por correligionários de Trump, é pouco provável que o ex-presidente seja condenado: são necessários dois terços dos senadores — 67 de 100 — para aprovarem o impeachment. Uma moção colocada na terça-feira (26) para suspender o processo foi negada por apenas 55 votos a 45.

FONTE:G1

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