Assaltos na Ufam causam pânico entre estudantes; confira relatos
Na noite de quarta-feira (23), um estudante, que não quis se identificar, relatou que pulou do ônibus em movimento após sofrer uma tentativa de assalto por dois criminosos no ônibus que faz o percurso dentro da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Ao sofrer a tentativa de assalto, o estudante reagiu e não entregou seus pertences. Em seguida, um dos assaltantes o ameaçou alegando ter uma faca. Enquanto o assaltante procurava a faca, a vítima abriu a porta à força e pulou do ônibus em movimento. “Fiquei pendurado pela janela com o pé na escada. Observei a rua e tava mais rápido do que achava mas nesse ponto não tinha escolha”, disse a vítima.
O estudante relatou que levou 4 pontos no rosto e que partes do seu corpo estão feridas. Ele afirmou que não fez boletim de ocorrência.
Mais denúncias
Kevellyn Jéssica, estudante de Filosofia, relatou que foi assaltada dentro do 352, ônibus que adentra o campus e percorre as zonas norte e leste da cidade. Segundo a aluna, após o assalto, os criminosos entraram na mata que cerca a universidade e não foram mais vistos. A aluna teve o celular roubado e afirma ter medo de frequentar a universidade.
Outros alunos também relataram que as linhas que circulam dentro do campus são constantemente alvo de criminosos devido a abertura das trilhas, ausência de policiamento e de iluminação no campus.
Posicionamento da Gestão da Ufam
Estudantes vinculados às entidades dos movimentos estudantis reuniram com gestão superior e pautaram estratégias para o enfrentamento à insegurança que rondam o campus universitário. Nesse sentido, Sylvio Puga, reitor da Ufam, enviou um pedido de implantação de um posto da PM em frente ao campus da Ufam ao comandante-geral da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), coronel Marcus Vinicius Oliveira.
A Associação dos Docentes da Ufam (Adua) fez crítica à presença de policiais militares nas dependências da Ufam como forma de combate à violência e a insegurança reclamada pela comunidade universitária. Para a entidade, a militarização das instituições de ensino não reflete a necessidade real da sociedade, que clama por política educacional.
Fonte Mix de noticias